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Dia Internacional da Pessoa Idosa é comemorado com atividades recreativas no abrigo Casa Viva

Um dia para sair da rotina. Dominó, xadrez, dama, pingue-pongue e atividades recreativas marcaram a manhã dos assistidos pelo Serviço de Acolhimento Institucional para Pessoas Idosas (Saipi) Casa Viva, em Taguatinga. A programação diferenciada veio por uma boa causa: comemorar o Dia Internacional da Pessoa Idosa. Ao todo, 35 homens com mais de 60 anos participaram das atividades promovidas pela equipe da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), que gerencia o abrigo.

Espaço estimula a convivência de idosos, investindo na variação da rotina | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Com a população da terceira idade em crescimento, eventos como esse ganham ainda mais relevância. De acordo com um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), no biênio 2022/2023, idosos com 60 anos ou mais passaram a representar 19,7% da população em idade ativa, totalizando 501 mil pessoas. Iniciativas voltadas para essa faixa etária têm o objetivo de proporcionar momentos de lazer e reforçar a importância do convívio social e do cuidado com esse grupo.

Atividades

“Todo ano a gente prepara algo especial com eles para celebrar a data”, relatou a gerente do Saipi Casa Viva, Elissandra Leão. “Ao longo desta semana, serão várias atividades. Hoje tivemos campeonato e alguns jogos para estimular a interação; amanhã teremos uma oficina de suculentas, e, na quinta, duas professoras estarão na unidade para um bate-papo sobre preconceito.” 

Francisco José dos Santos frequenta o Casa Viva há quase dois meses: “É maravilhoso ter um dia com tudo isso. A gente se sente especial”

Francisco José dos Santos é uma dessas 501 mil pessoas. Aos 61 anos, ele está prestes a completar dois meses de Saipi Casa Viva. Para ele, as atividades recreativas ajudaram a desenferrujar as técnicas no jogo de damas. “Daqui a pouco vai começar a competição, e eu estou confiante de que vou ganhar a disputa”, disse. “É maravilhoso ter um dia com tudo isso. A gente se sente especial, e [a convivência] serve também para nos distrair. Fico muito mais feliz quando sei que teremos algo diferente da rotina a que estamos acostumados”.

Antônio José dos Santos: “Quanto mais atividades fizermos, mais a gente se desenvolve”

Já Antônio José dos Santos, 71, manifestava empolgação maior para interagir e conhecer o restante dos idosos com quem divide o abrigo. “Eu dei entrada aqui há seis dias”, contou. “Ainda não conheço todo mundo, mas está tudo muito bom. Quanto mais atividades fizermos, mais a gente se desenvolve. Para a situação de rua na qual fui encontrado, tudo aqui está excelente”.

Abrigo

O Saipi Casa Viva acolhe idosos do sexo masculino que, apesar de contarem com um abrigo institucional, possuem autonomia para realizar suas atividades diárias. O foco do serviço é garantir a proteção dos direitos dessas pessoas, promover a convivência em comunidade, oferecer suporte em questões de saúde e estimular a independência financeira e social.

“O objetivo da assistência social é assegurar a segurança, acolhimento, renda e recursos necessários para que esses idosos consigam fazer outras coisas”

Elissandra Leão, gerente do Saipi Casa Viva

Além de atividades de lazer promovidas todos os dias, o abrigo facilita o acesso dos idosos à rede pública de saúde e oferece cursos e capacitações, buscando fortalecer sua autonomia.

“O objetivo da assistência social é assegurar a segurança, acolhimento, renda e recursos necessários para que esses idosos consigam fazer outras coisas”, resumiu Elissandra Leão. “Nosso trabalho é para que os direitos dessas pessoas não sejam violados.”

Atualmente, a Sedes-DF disponibiliza outros dois abrigos: o Serviço de Acolhimento Institucional para Adultos e Famílias do Areal e o Serviço de Acolhimento Institucional para Mulheres Casa Flor.

Outras iniciativas

Coordenado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), o projeto Viver 60+ é outra ação voltada à população idosa. O objetivo da iniciativa é promover qualidade de vida por meio de um envelhecimento saudável com autonomia, interação social e melhoria na saúde física e mental.

O Viver 60+ se norteia em três eixos de atuação: saúde e qualidade de vida, por meio de atividades físicas; educação e capacitação, com atividades educativas e pedagógicas; e cultura e lazer, com iniciativas focadas na inclusão social e na vida em comunidade.

Atualmente, o projeto está em dez regiões administrativas: Ceilândia, Taguatinga, Recanto das Emas, Estrutural, Samambaia, Sol Nascente, Água Quente, Asa Sul, São Sebastião e Riacho Fundo II.

Fonte: Agência Brasília

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