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SP: Justiça Federal terá atendimento para pessoas com deficiência auditiva

O Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3), a Justiça Federal em São Paulo e a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência da capital paulista assinaram, na última quinta-feira (29/7), parceria para a instalação de cinco Postos de Atendimento Presencial da Central de Intermediação de Libras (CIL) em prédios da Justiça Federal. O sistema realiza a intermediação entre a pessoa com deficiência e servidores e servidoras públicos, com atuação de intérprete remoto por vídeo.

Os equipamentos serão instalados no prédio sede do TRF3 e nos Fóruns Cível, Criminal e no Juizado Especial Federal de São Paulo. A medida faz parte do Plano de Ação da Comissão Permanente de Acessibilidade e Inclusão da 3ª Região.

O presidente do TRF3, desembargador Mairan Maia, celebrou a instalação dos novos postos. “A Justiça tem que prestar um serviço efetivo a todos os cidadãos. São as pequenas medidas que tornam o dia a dia mais factível e eliminam obstáculos às pessoas com deficiência.”

A secretária municipal da Pessoa com Deficiência, Silvia Regina Grecco, afirmou que a Justiça é “muitas vezes a última alternativa de garantia de direitos” às pessoas com deficiência. “Justamente por isso precisamos de igualdade de condições e isonomia no atendimento”, pontuou. Segundo a secretária, a assinatura revela que o Tribunal “é amigo da pessoa com deficiência e tem o olhar de incluir e ensinar pelo bom exemplo”.

Para o diretor do Foro da Seção Judiciária de São Paulo, juiz Márcio Ferro Catapani, é essencial investir no atendimento às pessoas com deficiência. “Não basta ter portas abertas, é preciso estar preparado para receber qualquer um”, defendeu. Ele revelou que a reforma que está sendo realizada no Fórum Pedro Lessa contempla uma área de atendimento “totalmente acessível e amigável a qualquer pessoa”.

A instalação ocorrerá em cronograma a ser aprovado pelos três parceiros, o que deve ocorrer nas próximas semanas. O projeto contempla a integração do CIL aos sistemas do TRF3 e realização de treinamentos para servidores e servidoras.

Fonte: TRF3

Fonte: Portal CNJ – Agência CNJ de Notícias

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