Uma festa clandestina com 142 pessoas em uma chácara na região de Parelheiros, na zona sul da capital paulista, foi encerrada na madrugada deste sábado (17) pelo Comitê de Blitze do governo do estado e da prefeitura da capital.Segundo o governo estadual, os participantes estavam descumprindo o distanciamento social recomendado pelo Centro de Contingência do Coronavírus e também não usavam máscaras de proteção facial.
Cinco organizadores do evento foram identificados e a ocorrência foi encaminhada ao Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), onde registrou-se um Termo Circunstanciado de infração de medida sanitária preventiva. Além da aplicação das autuações, foram apreendidas máquinas de cartão de crédito e equipamentos de som.
Entre a sexta-feira (16) e madrugada de sábado (17), a Polícia Militar atuou de forma preventiva na capital, litoral e interior em 28 ações de apoio à Vigilância Sanitária e 1.690 dispersões – ocorrências relacionadas à perturbação ao sossego –, além de flagrar 258 pontos de aglomeração de pessoas em todo o estado. Mais de 48 mil veículos foram vistoriados e 103 pessoas foram presas, sendo que 71 eram procuradas pela Justiça.
No mesmo período, a Vigilância Sanitária Estadual inspecionou na capital 22 estabelecimentos. Dois deles estavam fechados no momento da ação e outros dois foram autuados por promover aglomeração e permitir a presença de frequentadores sem máscaras em seu interior. Os bairros inspecionados foram Jardim Paulistano, Itaquera, Pompeia, Perdizes, Pinheiros, Vila Buarque e Interlagos.
Mais de 5 mil presos
Desde o início do toque de restrição, em 26 de fevereiro, a Polícia Militar realizou 4.814 operações em todo o estado. No total, 5.536 mil pessoas foram presas, sendo 3.671 procuradas pela justiça. Até 11 de abril, o Procon realizou 7.765 mil fiscalizações com 473 autuações.
Para garantir o cumprimento das determinações estabelecidas pela fase emergencial do Plano São Paulo, as ações de fiscalização têm sido intensificadas em toda capital paulista, inclusive com o reforço de policiais civis e militares no apoio às ações da vigilância sanitária, Procon e demais órgãos de fiscalização.
Para denunciar festas clandestinas e funcionamento irregular de serviços não essenciais, as pessoas podem entrar em contato pelo telefone 0800-771-3541, pelo site ou por e-mail do Centro de Vigilância Sanitária.
Fonte: Agência Brasil