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Ibama apreende 28,7 toneladas de barbatanas de tubarão

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) apreendeu 28,7 toneladas de barbatanas de tubarão que seriam exportadas de forma ilegal para a Ásia. Estima-se que 10 mil tubarões, das espécies Azul e Anequim, foram mortos.  

Segundo o Ibama, a apreensão pode ser considerada a maior registrada no mundo, considerando que foi feita no local onde os animais foram capturados.  

A maior parte da carga foi encontrada em uma única empresa exportadora de Santa Catarina, que detinha 27,6 toneladas de barbatanas. O restante foi descoberto em uma empresa flagrada pelos fiscais no Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.  

O Ibama apreendeu 28,7 toneladas de barbatanas de tubarão que seriam exportadas, ilegalmente, para a Ásia. As barbatanas declaradas são de duas espécies de tubarão: tubarão Azul (Prionace glauca) e tubarão Anequim, também conhecido como Mako
O Ibama apreendeu 28,7 toneladas de barbatanas de tubarão que seriam exportadas, ilegalmente, para a Ásia. As barbatanas declaradas são de duas espécies de tubarão: tubarão Azul (Prionace glauca) e tubarão Anequim, também conhecido como Mako

Barbatanas de tubarão, por Ibama/Gov.Br

A pesca direcionada para tubarões não é permitida no Brasil. Segundo o Ibama, as embarcações “valiam-se de licenças de captura de outras espécies de peixe e atuavam com índices acima de 80% da carga permitida”. 

“A partir de minuciosas análises das origens destas barbatanas, em especial de sua captura, constatou-se várias irregularidades cometidas pelas embarcações, que vão desde a captura com ausência de licença para àquela modalidade de pesca, captura direcionada para tubarões em desacordo com a licença de pesca e pesca proibida com o uso de equipamentos de pesca em desacordo com a legislação”, informa o Ibama.  

As barbatanas de tubarão são um produto muito apreciado pelo mercado asiático, usadas nos preparos de sopas, por exemplo. 

O Ibama alerta que a captura indiscriminada e irregular tem provocado a redução das populações de tubarões em todo o mundo e colocando várias espécies em risco de extinção, como o Anequim, que desde o dia 22 de maio entrou na lista de espécies ameaçadas de extinção.  

Fonte: Agência Brasil

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