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Casa de Parto de São Sebastião celebra 15 anos de assistência por enfermeiros obstetras

O parto humanizado é uma opção para gestantes que buscam participar ativamente do nascimento do filho. É este o principal serviço oferecido pela Casa de Parto de São Sebastião. À época de sua inauguração, em 2001, a unidade prestava assistência por meio da atuação de um médico obstetra. Oito anos depois, contudo, o atendimento passou a ser prestado exclusivamente por enfermeiros obstetras. Neste mês, a Casa celebra 15 anos com o modelo assistencial e é referência em partos normais de baixo risco a moradores do Paranoá, Itapoã, Jardim Botânico e São Sebastião.

“O serviço foi se aprimorando ao longo dos anos, conforme as recomendações da OMS e em consonância às políticas públicas voltadas à saúde da mulher e da criança”, explica a gerente da Casa de Parto, Luciana Moreira | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF

“Na Casa de Parto, a integridade física e emocional das pacientes é priorizada, seguindo os princípios da dignidade e do respeito. O comprometimento da equipe tem desempenhado um papel fundamental na promoção de experiências positivas de parto, contribuindo para a saúde e o bem-estar de milhares de mulheres e seus bebês”, afirma a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio.

Formada por 14 enfermeiros obstetras e 13 técnicos de enfermagem, a equipe conseguiu realizar mais de 5,7 mil nascimentos entre 2009 e março de 2024. Nos últimos três anos, a média mensal de partos da unidade foi de 38. No entanto, especialmente neste ano, o índice subiu para 45 partos ao mês. ‌

Desde 2009, a Casa de Parto de São Sebastião presta assistência exclusivamente por enfermeiros obstetras | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF

“O serviço foi se aprimorando ao longo dos anos, conforme as recomendações da Organização Mundial de Saúde [OMS], e em consonância às políticas públicas voltadas à saúde da mulher e da criança”, explica a gerente do local, Luciana Moreira.

Assistência segura e acolhedora

“Os profissionais me transmitiram segurança desde o início, com senso de empatia e humanidade”, conta Ludmilla Feitosa | Foto: Arquivo pessoal

Preocupada em garantir a segurança das mulheres e dos bebês, a Casa de Parto segue um protocolo rigoroso. Exemplo disso é a ambulância disponível para encaminhar gestantes que apresentem patologias ou indicações específicas de assistência médico-hospitalar. ‌

O local possui quatro salas amplas equipadas com várias opções para a mãe ter o bebê, como cama e banqueta. Em um dos espaços, há também uma banheira para a realização de parto na água.

Paciente da Casa de Parto, Ludmilla Feitosa, 29, deu à luz a Heloíse Silva em janeiro deste ano. “Eu me senti bem-acolhida ainda no primeiro contato. Os profissionais me transmitiram segurança desde o início, com senso de empatia e humanidade”, conta.

O serviço oferecido na unidade é indicado apenas a mulheres com gravidez de baixo risco. Durante o trabalho de parto, são adotados recursos facilitadores que proporcionam alívio da dor, como caminhar pelo ambiente, tomar banho morno e fazer exercícios específicos. Tudo com o acompanhamento constante da equipe.

“A promoção de recursos que facilitam o trabalho de parto contribui  para uma boa experiência do processo de nascimento, uma vez que proporciona nascimentos respeitosos e seguros. Além disso, tais recursos ajudam a promover o vínculo da família e do recém-nascido, diminuem o tempo do parto em si, reduzindo os índices de cesarianas”, detalha a gerente.

Na cartela de serviços, entram ainda os cuidados pós-parto: monitoramento e estímulo na amamentação, atendimento ao recém-nascido, revisão puerperal e rodas de conversa com gestantes e acompanhantes.

Excelência

O espaço é reconhecido pelo Ministério da Saúde com o selo da Iniciativa Hospital Amigo da Criança (Ihac), que tem como uma das prerrogativas a formação de todos os envolvidos, desde a equipe de segurança até a gerência da unidade.

A Casa também dispõe de um posto de coleta de leite humano que presta auxílio a mães e bebês com dificuldades na amamentação, além de fazer captação, cadastro e acompanhamento de doadoras de leite humano e promover conversas sobre o tema.

*Com informações da SES-DF

Fonte: Agência Brasília

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