Reformas garantem mais infraestrutura ao setor industrial da cidade, como estacionamentos, pavimentação asfáltica, ciclovias e rede de drenagem
As duas áreas de desenvolvimento econômico (ADEs) de Ceilândia passaram por uma transformação. Com um investimento de R$ 67,56 milhões por parte do Governo do Distrito Federal (GDF), os setores de indústria e de materiais de construção agora contam com estacionamentos, asfalto por todas as ruas, ciclovias e uma completa rede de drenagem. As obras são de responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).
A qualificação urbana já vem ajudando cerca de 270 pequenas e médias empresas de porte familiar, que geram empregos e aquecem a economia do Distrito Federal. Na realidade, a construção de três lagoas de contenção em uma área entre a QNR e o Sol Nascente é o que resta do conjunto de reformas em toda a região. Elas integram o sistema de captação de águas pluviais construído para as duas ADEs.
Trata-se de um novo momento, segundo contam os comerciantes, para quem já conviveu com a falta de infraestrutura. “Melhorou muito pra gente a questão dos estacionamentos e para fazer a descarga dos produtos. Como não havia onde parar os carros, era tudo no meio da rua mesmo”, lembra Renato Silva Araújo, gerente de uma loja de embalagens da região. “Além disso, quando chovia, a água descia com força e inundava toda a rua. Esse tipo de melhoria traz mais condições de trabalho para as empresas do setor”, complementa.
“Ficou bom tanto para os clientes que vêm até aqui, como para os pedestres também. Hoje, a gente vê o pessoal passando pelas ciclovias que não existiam”, destaca Fabio Gomes, supervisor de uma distribuidora de alimentos no setor de indústrias. O estabelecimento funciona há 18 anos no mesmo local. “Mudou muito, né? Não tinha asfalto na maioria das ruas, a iluminação era ruim. Na nossa quadra aqui, agora são duas vias”, acrescenta o comerciante.
Setor atrativo para investidores
Para o coordenador de operações de crédito e incentivos fiscais da Sedet, Luiz Maia, as duas ADEs de Ceilândia se tornaram locais mais atrativos para o comércio e a indústria. “O foco desta obra foi melhorar a infraestrutura, urbanizar os dois setores e, assim, ampliar a capacidade de atrair novos investidores. Isso significa aumentar a geração de emprego e renda no DF”, salienta.
Maia destaca que a finalização das bacias de contenção vai resolver os alagamentos que dominaram a região por um bom tempo. Sem falar nos cerca de 14 mil metros de galeria de águas que já foram finalizados. “Pedimos somente aos moradores que não entrem nas bacias ou joguem lixo, pois além de dano à natureza, prejudica o que foi construído”, alerta o gestor.
As reformas estão previstas no programa Pró-Cidades, que conta com um financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) da ordem de R$ 350 milhões. Este valor é destinado a obras em cinco áreas de desenvolvimento econômico do DF, entre elas o Polo JK, em Santa Maria.
Fonte: Agência Brasília.