Os profissionais de saúde do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) passam por um treinamento sobre as seis metas de segurança do paciente, promovido pelo Núcleo da Qualidade e Segurança do Paciente (NUQSM). As 12 turmas participam de atividades nos dias 18, 21 e 22 de novembro.
“A nossa finalidade é transmitir para as equipes assistenciais o conhecimento acerca das seis metas de segurança do paciente e também como funciona o nosso sistema de notificação de eventos adversos [incidente que resulta em dano não intencional para o paciente], as não conformidades e os near miss [quase erro]. Além disso, orientamos sobre o sistema de gestão documental”, explica a enfermeira do NUQSM, Daysla Guimarães.
As seis metas de segurança do paciente são: identificação correta do paciente; comunicação efetiva entre os profissionais; melhorar a segurança na prescrição, uso e administração de medicação; higienização das mãos; e prevenção de queda e de lesão por pressão dos pacientes internados.
Segundo Daysla, o treinamento é voltado para a equipe multidisciplinar, pois as seis metas de segurança do paciente devem ser aplicadas por todos os profissionais ー desde o técnico de enfermagem até o médico ー na identificação do paciente, na comunicação efetiva que tenha que ter entre as equipes, na administração de uma medicação, nos cuidados de prevenção de lesão por pressão e na prevenção de quedas.
Durante o treinamento, foram realizadas simulações de casos para os profissionais decidirem as melhores condutas a serem tomadas. De acordo com a enfermeira Aline Maciel, a capacitação visa a aplicabilidade com o principal foco na segurança do paciente, para que ele consiga trabalhar como equipe multi, não somente com a segurança para o paciente, mas também para os familiares e para eles, como profissionais. “Utilizando as seis metas de segurança do paciente, conseguimos reduzir os eventos adversos dentro da unidade e dessa forma melhorar os processos da instituição”, afirma.
Para o técnico de enfermagem Kevin Ferreira, do pronto-socorro infantil, a capacitação é importante para não levar nenhum risco ao paciente durante todo o tratamento dele, além de se atentar mais a cada detalhe. “Aqui podemos ver o que pode melhorar e ter o olhar mais atento para a segurança do paciente”.
*Com informações do IgesDF
Fonte: Agência Brasília