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Cras Móvel leva benefícios sociais aos moradores da área rural do Paranoá

Moradores do Assentamento Três Conquistas, no Paranoá, foram beneficiados, nesta quinta-feira (21), com o programa Cras Móvel, do Governo do Distrito Federal (GDF). Criada em 2021, a iniciativa, coordenada pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), visa levar serviços socioassistenciais diretamente às comunidades mais vulneráveis e isoladas da capital federal.

“Nosso papel é mitigar as dificuldades do acesso dessas pessoas aos serviços socioassistenciais”

Sinara Silva de Deus, diretora de Proteção Social Móvel

Devido à localização remota do assentamento e às condições de acesso, a pasta implementou um plano para garantir a chegada dos serviços essenciais aos residentes. Como resultado, os moradores receberam transporte de ida e volta para a unidade da Empresa de Assistência Técnica Rural (Emater) do Paranoá, que cedeu os veículos para o deslocamento e o espaço para a realização dos atendimentos.

Só nesta manhã, o Cras Móvel realizou 50 atendimentos, oferecendo uma variedade de serviços socioassistenciais, incluindo orientações sobre benefícios eventuais e atualização do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico).

A Sedes implementou um plano que garantisse a chegada dos serviços essenciais aos residentes do Assentamento Três Conquistas, no Paranoá. Com o Cras Móvel, eles receberam transporte de ida e volta para a unidade da Emater do Paranoá, que cedeu os veículos para o deslocamento e o espaço para a realização dos atendimentos | Fotos: Lúcio Bernardo Jr/Agência Brasília

“Nosso papel é mitigar as dificuldades do acesso dessas pessoas aos serviços socioassistenciais”, enfatiza a diretora de Proteção Social Móvel, Sinara Silva de Deus. “Sabemos da dificuldade: são comunidades isoladas, com acesso restrito; e muitas pessoas não têm condições de arcar com o valor das passagens de ônibus.”

Marinalva Alves Pereira foi uma das beneficiadas pela iniciativa. Ela conta que, sem o programa, não teria como requerer os benefícios eventuais a que tem direito

Marinalva Alves Pereira tem 62 anos e é moradora do assentamento. Produtora rural assistida pela Emater, a idosa foi uma das beneficiadas pela iniciativa. Ela conta que, sem o programa, não teria como requerer os benefícios eventuais a que tem direito. “Se não fosse essa ajuda, seria impossível. Seria um sufoco muito grande para conseguir um atendimento”, afirma.

Valdenita Correa, manicure: “A gente tem dificuldade para descer para o Paranoá e para o Plano Piloto. Já vinha com o CadÚnico vencido e não conseguia resolver porque não tinha como vir. Graças a Deus, as pessoas foram solidárias com a gente”

A manicure Valdenita Correa, 67, endossa a fala da vizinha: “A gente tem dificuldade para descer para o Paranoá e para o Plano Piloto. Já vinha com o CadÚnico vencido e não conseguia resolver porque não tinha como vir. Graças a Deus, as pessoas foram solidárias com a gente”, relata a residente da área rural.

Sinara Silva de Deus, diretora de Proteção Social Móvel: “Sabemos da dificuldade: são comunidades isoladas, com acesso restrito, e muitas pessoas não têm condições, por exemplo, de arcar com o valor das passagens de ônibus”

Proteção social

Porta de entrada da proteção social básica, o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) é destinado ao atendimento assistencial de famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade e risco social.

No equipamento público, a população recebe atendimento no âmbito do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif), pelo qual podem ser acessados benefícios, programas e projetos socioassistenciais.

Atualmente, o DF conta com 29 unidades do Cras, organizados por territórios e divididos por endereços e áreas de abrangência. Pode solicitar atendimento todo e qualquer cidadão de áreas territorialmente referenciadas ao Cras que esteja passando por situações de insegurança, fragilidades, ausência de renda, pobreza e dificuldades de acesso aos serviços públicos.

Fonte: Agência Brasília

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