A tarde desta segunda-feira (25) foi dedicada a celebrar os servidores que trabalham para encaminhar soluções nas ouvidorias do Governo do Distrito Federal (GDF). Em celebração ao Dia da Ouvidoria, a Controladoria-Geral do DF promoveu um encontro que reuniu 130 servidores do GDF no Teatro Caesb, em Águas Claras. Os participantes trocaram experiências sobre suas vivências, além de acompanhar a apresentação dos trabalhos premiados no último concurso de Melhores Práticas em Ouvidorias e desfrutar de serviços voltados para a saúde e o bem-estar.
“Esses servidores são a chave para o sucesso das ações do governo”, afirmou o controlador-geral do DF, Daniel Lima. “Eles são a porta de entrada dos desejos da sociedade e são responsáveis, também, por fazer com que a população vire a chave e mude a ideia que tem sobre a administração pública.”
A ouvidora-geral do DF, Cecília Fonseca, falou sobre a importância do encontro: “É um momento de reabastecer energias para que o ouvidor esteja em condições de entregar o melhor acolhimento e o melhor desempenho para o cidadão. É um evento para cuidar de quem cuida.
Representantes da Rede SIGO-DF (rede de ouvidorias do GDF), os ouvidores Alan Blanco Cinatti, da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), e Eliane Senna, do BRB, apresentaram os autores dos trabalhos selecionados no concurso Melhores Práticas em Ouvidoria 2023, que destaca ações inovadoras.
Menos reclamações
A ouvidora Thamiris Santos, da Secretaria de Educação (SEE-DF), falou sobre o projeto Transformando Futuros: Cartão Material Escolar, no qual, por meio de uma análise qualitativa, percebeu que o cidadão reclamava de informações básicas: como receber, como se cadastrar, data de pagamento. “Era uma questão de comunicação”, disse. “Fizemos uma força-tarefa entre as unidades envolvidas e, no fim, conseguimos reduzir 67% do número de reclamações”.
Por sua vez, o ouvidor da Caesb, Eduardo Soares, apresentou o projeto da companhia voltado para as áreas internas, que respondem às demandas. “A ideia foi envolver e incentivar as áreas a entregarem para o cidadão uma resposta satisfatória”, resumiu.
Pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), a ouvidora Annie Carvalho também apresentou um trabalho e comentou: “Nosso projeto teve como foco trabalhar a melhoria na qualidade da resposta. Tivemos até a porcentagem de diminuição dos prazos de resposta dos assuntos mais recebidos, voltados para os conselhos tutelares e violência de crianças e adolescentes, com redução de 39% e 24% dos prazos de retorno dessas áreas para nós”.
Inclusão
Na categoria “Comunicação interna e externa da ouvidoria”, o ouvidor Major Bruno Alvez, da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), lembrou que, quando assumiu a ouvidoria, percebeu que as pessoas não conheciam o trabalho realizado pela unidade. “A gente foi fazendo os atendimentos e cursos que nos fizeram entender melhor as demandas que chegavam. Com esse projeto, a gente não melhorou somente o serviço que era entregue ao cidadão; a gente melhorou o reconhecimento da corporação em relação ao serviço prestado”.
Pela categoria “Ouvidoria acessível e inclusiva”, participaram as secretarias de Administração Penitenciária (Seape-DF), com o tema “Desenhando o amor”, e de Esporte e Lazer (SEL-DF), com o tema “Projeto Voz Universal: inclusão por meio da ouvidoria”, além da Administração Regional de Santa Maria, com o tema “Biblioteca: ambiente agradável, lugar de aprendizagem”.
Sobre o projeto da SEL-DF, a ouvidora da pasta, Miriam França, relatou: “Nossa ouvidoria foi pioneira no atendimento em Libras. Todo o material escrito foi confeccionado em Braille, e a parte de mobiliário foi toda projetada para receber o cidadão que possui algum problema de mobilidade”.
*Com informações da Controladoria-Geral do DF
Fonte: Agência Brasília