O GDF Presente retirou 16 toneladas de lixo da quadra 5, conjunto 9, no Setor Oeste da Estrutural. Além de entulho, foram retirados do local inservíveis como restos de móveis e pedaços de madeira. De acordo com a administração regional da cidade, a limpeza das ruas da Estrutural é feita de forma rotineira, uma vez que é grande o acúmulo de inservíveis pelas ruas da cidade.
A ação, realizada no dia 1º, combateu um problema antigo na região, segundo a moradora do Setor Oeste da Estrutural, Edilene Sisnade. “A gente liga para a administração e eles passam aqui com os caminhões, pela manhã, e recolhem o entulho. No dia seguinte já está tudo sujo de novo. São carroceiros, carros, utilitários despejando lixo em lugar indevido”, reclamou Edilene.
O administrador regional da Estrutural, Dione Arruda, disse que todo tipo de resíduo é depositado nas vias da cidade. “Restos de construção, inservíveis, vasos sanitários, colchões, sofás e até mesmo lixo doméstico”, explicou.
A administração regional da cidade conta com um serviço diário de recolhimento de inservíveis e lixo eletrônico nas residências. “Basta o morador ligar para o telefone 162 da Ouvidoria ou pelo WhatsApp da administração – (61) 99252 7881 – e agendar dia e horário, que fazemos o recolhimento do material na casa dele”, explicou Dione.
Devido à grande quantidade de lixo jogado nas ruas da Estrutural, em 2021 foi realizada a campanha “Quem ama não suja”, para orientar moradores a não jogar lixo e inservíveis em locais inadequados. Os diversos tipos de lixo descartados pelas vias, fora de lixeiras ou papa-lixos, entopem as bocas de lobo e bueiros, causando alagamentos no período chuvoso, e contribuem para o aumento dos casos de dengue.
De acordo com a Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílio (PDAD), de 2018, revisada em 2020, 84,9% dos moradores da Estrutural afirmaram contar com coleta direta, sendo 26,4% seletiva e 75,2% não seletiva. Mesmo assim, 21% informaram jogar o lixo em local impróprio, enquanto 11,9% disseram queimar ou enterrar o lixo.
Catarina Lima, da Agência Brasília I Edição: Débora Cronemberger
Fonte: Agência Brasília