A Secretaria de Saúde começou a receber médicos residentes para reforçar o atendimento à população. Ao todo, são 68 profissionais que vão atuar por todas as regiões de saúde do Distrito Federal. Eles passam a compor as equipes de Saúde da Família das unidades básicas de saúde (UBSs), onde estarão lotados. O tempo de residência é de dois anos.
A iniciativa faz parte do Programa de Incentivo às Residências de Medicina de Família e Comunidade e conta com médicos recém-formados de três instituições de ensino. Thais Leite, diretora da Estratégia Saúde da Família, ressalta a importância desses profissionais para a Atenção Primária. “Essa inserção contribui para os serviços existentes e para a formação de médicos que, posteriormente, podem ser absorvidos pela rede pública, aumentando a cobertura com qualificação”, destaca.
Os profissionais estão no primeiro ano da residência em família e comunidade e são acompanhados por um médico preceptor, responsável por auxiliar e orientar a atuação dos residentes.
O médico Paulo Navarro será responsável pelos profissionais na UBS 4 de Samambaia. Ele destaca a experiência dentro do serviço de saúde. “A gente se forma médico de família nesse contato com a comunidade”, pontua. Cada residente será responsável por cerca de 4 mil pessoas, juntamente com um enfermeiro, dois técnicos em enfermagem e um agente comunitário de saúde.
“Queremos crescer e ajudar as pessoas durante o caminho”, ressalta o médico residente Pedro Ricardo
A Região de Saúde Sudoeste, por exemplo, recebeu 25 residentes. Os novatos foram divididos por sete UBSs: cinco em Samambaia, uma no Recanto das Emas e uma em Taguatinga. Das 161 equipes de Saúde da Família do território, 33 são compostas por médicos da residência de Família e Comunidade, contando com médicos do primeiro e segundo ano de residência.
“Quando temos um residente na UBS, todos se envolvem no processo de formação e o resultado é um atendimento mais qualificado para a população”, afirma a diretora da Atenção Primária da Região de Saúde Sudoeste, Cleunici Ferreira. As equipes compostas por médicos residentes são reconhecidas pelo Ministério da Saúde e têm a mesma função das formadas por médicos já especializados.
Evelyn Lopes e Pedro Ricardo estão iniciando a residência em família e comunidade na Escola Superior de Ciências da Saúde (Escs). Ambos vão trabalhar na UBS 7 de Samambaia e estão animados com a experiência. “Estou muito feliz de poder ter esse contato mais próximo com a população que vou atender”, comenta a médica. “Queremos crescer e ajudar as pessoas durante o caminho”, ressalta Pedro.
Já Victor Wichrowski é residente da Fundação Fiocruz e está cheio de expectativas. “Eu acredito muito na medicina de Família e Comunidade para ser o futuro da saúde”, comenta o médico recém-formado, lotado na UBS 12 de Samambaia.
*Com informações da Secretaria de Saúde
Agência Brasília* I Edição: Débora Cronemberger
Fonte: Agência Brasília