A Campanha Nacional de Multivacinação para crianças e adolescentes de zero a menores de 15 anos teve início em 1º de outubro e, em uma semana, conseguiu alcançar uma 72,5% dos que procuraram aos postos de vacinação durante o período. Até o dia 7 de outubro, um total de 6.756 crianças e adolescentes buscaram atendimento nas 111 salas de vacinação do DF.
No entanto, do total de comparecimentos, apenas 4.895 pessoas precisaram atualizar alguma vacina em falta. A multivacinação é uma campanha para alcançar o maior número possível de indivíduos e o objetivo é que o público-alvo busque as unidades para verificar a situação vacinal. Por isso, a cobertura é medida na vacinação de quem compareceu aos pontos e não na população da faixa etária.
O maior alcance de atualização vacinal nesta primeira semana de campanha foi no público de crianças menores de 1 ano, que atingiu 88,8% daqueles que foram aos postos. Ao todo, 2.229 crianças compareceram nos pontos de vacinação e 1.979 foram vacinadas. O segundo maior alcance foi de crianças com 1 ano de idade, que teve cobertura de 82,1%, pois 859 crianças procuraram o local de vacinação e 705 receberam algum tipo de vacina.
Considerando outras faixas etárias, a cobertura vacinal da multivacinação na faixa etária dos 3 anos só atingiu 43,5%, tendo o comparecimento de 248 crianças e a vacinação de 108. Na população com 7 anos, somente 152 crianças estiveram nas salas de vacinação para atualizarem o cartão e apenas 64 precisaram se vacinar, representando 42,1% de cobertura.
Por isso, é de extrema importância levar as crianças de zero a 15 anos incompletos em uma das salas de vacinação para atualizar a caderneta de controle das vacinas.
Do bebê ao idoso, há vários tipos de vacinas para prevenção de diversas doenças, independentemente da faixa etária. A maior parte desses imunizantes é aplicada na infância e faz parte do calendário básico de vacinação preconizado pelo Ministério da Saúde.
Apesar de haver oferta de vacinas durante todo o ano nas unidades básicas de saúde do Distrito Federal, a procura pela proteção gerada a partir da vacinação está baixa na capital federal.
*Com informações da Secretaria de Saúde do DF
Fonte: Agência Brasília