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Operários do Drenar DF trabalham na escavação e concretagem dos 80 metros finais de solo rígido

Para que o maior programa de captação e escoamento de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), o Drenar DF, funcione, é preciso concluir os túneis por onde a água da chuva passará. Nesta semana, os operários se dedicam à escavação dos últimos 80 metros. Concluída essa etapa, será feita a concretagem dos túneis.

“Nós estamos na contagem regressiva para o término das obras. A escavação está acabando. Faltam 80 metros distribuídos em dois trechos de túneis. Ao todo, três frentes de serviço trabalham nessa fase”, diz o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Hamilton Lourenço Filho.

Durante a etapa de escavação de um túnel de mais três quilômetros, foi descoberto um solo mais rígido do que o previsto nos estudos iniciais feitos pelas equipes técnicas. Para lidar com o desafio, foi preciso trocar o processo de escavação, que era manual | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília

Os túneis do programa serão responsáveis por direcionar as águas da chuva para a bacia de detenção, localizada na ponta do projeto, às margens do Lago Paranoá.

Com um investimento de R$ 180 milhões, o Drenar DF foi dividido em cinco lotes que percorrem as imediações da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), passando pelas quadras da Asa Norte 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando as W3 e W5 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chegando à L4 Norte, próximo ao Setor de Embaixadas Norte.

Tipos de solo

Diante do desafio de realizar uma obra subterrânea como a do Drenar DF, era de se esperar a identificação de diferentes tipos de solo durante a fase de escavação dos túneis. Desde o início do projeto, a Terracap realizou estudos para se preparar para o tipo de material que seria encontrado.

Foi no segundo lote que descobriram, durante a etapa de escavação de um túnel de mais três quilômetros, um solo mais rígido do que o previsto nos estudos iniciais feitos pelas equipes técnicas. Para lidar com o desafio, foi preciso trocar o processo de escavação, que era manual. Os operários usam escavadeiras e furadeiras hidráulicas – equipamentos especializados, munidos de brocas, capazes de perfurar e romper solos resistentes.

Além do solo considerado muito rígido, foram identificados outros dois tipos de solo. O mais comum dele, o solo mole, esteve presente em quase todo o trecho de 7,7 quilômetros que receberá o sistema de drenagem do projeto. Outra categoria também prevista nos estudos era a de um solo pouco rígido. Nos dois casos, os técnicos chegaram à conclusão que a escavação poderia ser manual, com uso de pá, picareta e martelete elétrico.

Segundo técnicos da Terracap, dos 80 metros de escavação restantes, 50 metros são de solo rígido e outros 30 de solo pouco rígido.

Fonte: Agência Brasília

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