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Parque Ecológico do Riacho Fundo dá continuidade às atividades de benzimento

Nesta segunda-feira (24), o Parque Ecológico do Riacho Fundo foi palco de ação promovida pela Escola de Almas Benzedeiras de Brasília, que ofereceu atendimentos de benzimento a moradores e visitantes da região. A iniciativa faz parte do Projeto Reconexão Cerrado, do Instituto Brasília Ambiental, que visa resgatar saberes ancestrais e fortalecer a conexão da comunidade com o bioma local.

Escola de Almas Benzedeiras de Brasília ofereceu atendimentos de benzimento, no Parque Ecológico do Riacho Fundo, a moradores e visitantes da região | Fotos: Divulgação/Brasília Ambiental

O Reconexão Cerrado busca promover a integração de saúde e meio ambiente no Distrito Federal. O projeto fornece apoio às atividades do parque de geração de mudas nativas do Cerrado, que são utilizadas na regeneração ecológica. O projeto também integra ações educativas, rodas de conversa, que objetivam fortalecer a conexão da comunidade com o meio ambiente.

Para o gestor da autarquia, Rôney Nemer, o resgate dos valores e práticas passadas é uma forma de nos reconectarmos com nós mesmos. “Eu mesmo me vejo muito nessa experiência. São saberes e práticas que minha avó e minha mãe me submetiam e faziam (benzimento). Sinto-me muito saudoso, pelas boas lembranças, e orgulhoso de poder ter esse contato e mostrar aos meus filhos como foi”, compartilha.

Celina Leão, vice-governadora do DF, pontua que a prática favorece o bem-estar e a saúde mental da comunidade. “Essa iniciativa aproxima as pessoas da natureza e, ao mesmo tempo, cria uma oportunidade para que todos cuidem do corpo e da mente em um ambiente acolhedor, aproveitando os espaços públicos, como o nosso Parque Ecológico do Riacho Fundo”.

Integração

Fundada em 2017, a Escola de Almas Benzedeiras de Brasília tem como objetivo preservar e disseminar práticas tradicionais de cura e espiritualidade, inspiradas em conhecimentos passados por gerações

A atividade no Parque Ecológico do Riacho Fundo reforça o compromisso da Escola de Almas Benzedeiras e do Projeto Reconexão Cerrado em ampliar suas ações para diferentes regiões do Distrito Federal, promovendo a integração entre práticas culturais tradicionais e a preservação ambiental. Essas iniciativas fortalecem os laços comunitários e incentivam a valorização do patrimônio natural e cultural do cerrado brasileiro, na avaliação dos coordenadores dos dois projetos.

“O benzimento é levar às pessoas o acolhimento. Em tudo que fazemos, sempre precisamos acolher e ouvir, onde quer que esteja. Eu estive no raízes, para ser benzida, e lá descobri meu dom e já saí benzendo. Fazemos um trabalho entre nós também que é a visita fraterna, onde vamos até pessoas, que não conseguem vir até nós, e precisam desse acolhimento, não interessa o credo, nem a classe social. E isso é saúde mental”, ressalta a benzedeira Jovelina Costa.

Benzedeiras de Brasília

Fundada em 2017 por Maria Bezerra, a Escola de Almas Benzedeiras de Brasília tem como objetivo preservar e disseminar práticas tradicionais de cura e espiritualidade, inspiradas em conhecimentos passados por gerações. As benzedeiras desempenham um papel importante na saúde pública, oferecendo terapias integrativas que complementam os cuidados médicos convencionais.

*Com informações do Brasília Ambiental

 

Fonte: Agência Brasília

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