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Pesquisa traça perfil do folião do Carnaval de rua em Brasília

O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) realizou, em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e a organização da sociedade civil Amigos do Futuro, pesquisa de avaliação dos blocos de Carnaval brasiliense, o DF Folia 2024. Ao todo, 2.579 foliões responderam ao questionário aplicado nos pontos e horários de maior fluxo dos blocos em Ceilândia, Plano Piloto e Taguatinga. Além da percepção dos foliões sobre o evento, a pesquisa traçou o perfil dos respondentes.

O objetivo da pesquisa é subsidiar o aprimoramento das políticas públicas de cultura pelo Governo do Distrito Federal (GDF) e a atuação da Secec-DF nos próximos chamamentos públicos. Sob o lema “Carnaval da segurança, da inclusão e da acessibilidade”, a avaliação da segurança e da inclusão de grupos específicos pelos participantes estão alinhadas com os propósitos da organização do evento. Já a acessibilidade precisa ser aprimorada, pois, ao ser comparada com os demais itens investigados, figura como um dos três com pior avaliação.

Quase 90% dos participantes da pesquisa residem no Distrito Federal, com destaque para Ceilândia | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Perfil de quem respondeu a pesquisa

⇒ Quase 90% dos participantes residem no Distrito Federal, com destaque para Ceilândia (13,7%);

⇒ Metade deles são adultos entre 25 e 39 anos de idade e estão empregados;

⇒ Cerca de 62% deles se autodeclaram negros, sendo 41,8% pardos e 20,2% pretos;

⇒ As mulheres representam 55,1% dos participantes e 76% deles afirmam ser heterossexuais;

⇒ Mais de 90% deles informam ter, pelo menos, o ensino médio completo;

⇒ A maioria dos participantes foram até o bloco de carro próprio ou carona (52,3%);

⇒ Quase metade deles foram acompanhados de familiares (49,3%) e de amigos e/ou colegas (47,6%).

Avaliação dos foliões

⇒ Mais de 60% dos participantes já haviam participado do Carnaval brasiliense em outros anos e cerca de 75% foram ou pretendiam ir em outros dias do evento;

⇒ Além disso, 88,8% concordam com o financiamento dos blocos carnavalescos por parte do Executivo local;

⇒ Os principais meios de divulgação dos eventos indicados foram sites de notícias e/ou redes sociais e por amigos, colegas e familiares, com 71,7% deles avaliando a divulgação dos blocos como ótima ou boa;

⇒ No que se refere à inclusão, os participantes concordam com o evento ser apropriado e inclusivo para receber crianças, pessoas idosas e/ou com deficiência e o público LGBTI+;

⇒ Sobre a infraestrutura, os itens avaliados como ótimos e bons foram trajeto do bloco (90,4%), apoio à saúde (89,5%) e policiamento e segurança (88,9%);

⇒ No aspecto da segurança, 2,8% dos participantes afirmam ter vivenciado episódios que atentam à segurança ou integridade física e 7,3% afirmam ter presenciado tais episódios.

Para saber mais, acesse o relatório completo e o sumário executivo com os resultados da pesquisa. O IPEDF também elaborou uma ferramenta de visualização de dados que permite observar os resultados com diversos filtros de consulta.

*Com informações do IPEDF

Fonte: Agência Brasília

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