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Pixel Show oferece games de realidade virtual, oficinas e exposições até domingo (24)

Nesta sexta-feira (22) de manhã, milhares de jovens da rede pública de ensino vivenciaram a economia criativa. Entre games de realidade virtual, oficinas de arte, exposições e experiências, o Pixel Show abriu as portas na capital federal para proporcionar aos visitantes a oportunidade de explorar a sua criatividade. E não faltam criativos para estimular e inspirar: são dezenas de designers, artistas plásticos, desenvolvedores e startupers que estão interagindo com o público em 160 atrações diferentes e gratuitas. Os brasilienses vão ter acesso ao evento até domingo (24), na Arena BRB Mané Garrincha. Sem burocracia, é só chegar e entrar pelo portão 14 (em frente aos arcos olímpicos).

Oficinas, workshops e games de realidade virtual são atrações do Pixel Show, que ocorre até domingo (24), na Arena BRB Mané Garrincha | Foto: Divulgação/Secti-DF

O grande propósito do Pixel Show é democratizar a economia criativa, ao mostrar o quanto ela é acessível para qualquer pessoa. “O casamento do Pixel Show com Brasília é perfeito. Somos um evento totalmente gratuito para todas as idades: desde a avó até os netinhos, passando pela mamãe, o papai, os primos e os amigos, com muita interatividade, cultura e tecnologia para todos participarem e se divertirem. É o programa perfeito para um fim de semana para toda a família”, explica Tonico Novaes, sócio do Pixel Show.

A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF) trouxe o Pixel Show a Brasília por ser o principal evento do ecossistema de economia criativa da América Latina. Segundo o secretário da pasta, Leonardo Reisman, o Distrito Federal tem mais de 130 mil pessoas envolvidas na indústria criativa, de designers e artistas a integrantes de startups que desenvolvem games. “Nós acreditamos que o Pixel Show é um evento diferente, já que não traz apenas exposições, mas experiências. Sem dúvida ele pode se tornar a referência em economia criativa da nossa cidade. Quem vier terá uma imersão inesquecível nesse universo”.

No Pixel Show, as pessoas só ficam paradas se for para desenhar por telepatia. Pela primeira vez em Brasília, o participante que quiser curtir a experiência vai usar uma tiara que mede as ondas cerebrais. Quanto maior a capacidade de concentração, mais desenhos vão surgir no telão. Mas essa é apenas uma das inúmeras experiências interativas estão programadas para esta edição do evento.

Veja aqui a programação completa.

Confira as principais atrações

No Neon Space, os visitantes poderão desenhar, escrever e pintar usando tintas fluorescentes | Foto: Divulgação/Secti-DF

→ Em um espaço de 3m x 5m, Sérgio Free, artista que transitou das pichações nas ruas de São Paulo nos anos 1990 para exposições em galerias e museus, fará uma representação em tamanho real e em formato de um sobrado de suas pinturas que contam de uma forma divertida as histórias locais que hoje dão lugar aos bairros dormitórios e ao novo estilo arquitetônico nas grandes cidades. Os visitantes poderão entrar no “sobradinho” construído em madeira para verificar toda a obra de Sérgio Free.

→ O game Arkave, criação do artista digital Daniel Dek, é uma plataforma de jogos em realidade virtual inédita no Brasil. Em suas arenas, a plataforma Arkave permite que até três jogadores tenham seus corpos mapeados e se movimentem livremente pelo ambiente sem estarem conectados por fios.

→ Parede de Colorir, pela primeira vez no Pixel Show, é uma projeção interativa que proporciona uma vivência única, permitindo aos participantes explorarem sua criatividade ao pintar desenhos disponíveis ao seu próprio gosto. Após essa etapa criativa, um sistema de escaneamento por webcam transforma a arte estática em desenhos animados. Essas ilustrações ganham movimento e são projetadas em uma grande tela, oferecendo a oportunidade de ver sua própria arte ganhar vida diante de seus olhos.

→ Ringue dos Robôs, uma mistura de brincadeira com a prática de robótica. O desafio envolve de duas a quatro pessoas, com o objetivo de estourar a bexiga que o outro robô está segurando.

→ Expo Games, com a exposição Meu Primeiro Videogame, de David Rayel, empreendedor com ampla experiência no mundo dos jogos e da cultura geek. Com mais de 250 consoles de diversas gerações em seu acervo, o espaço trará os games mais antigos criados no mundo, além de permitir jogá-los.

→ Laser animes, uma experiência que usa tecnologia laser junto com um iPad e uma caneta de desenho. O público vai criar um desenho e fazer simples animações usando aplicativo no tablet para depois projetá-las.

→ Kinect Vibes: utilizando um sensor Kinect, os participantes poderão transformar sua imagem em um avatar digital que se altera de três em três minutos. Os participantes poderão interagir com seu avatar usando seus próprios movimentos.

→ Festival de animação: Animações dos estúdios mais consagrados do mundo, criados e produzidos nos últimos 15 meses.

Workshops

O Pixel Show traz uma programação de workshops que une aprendizado prático e inspirações visuais, oferecendo aos participantes a chance de explorar técnicas variadas ao lado de renomados artistas e profissionais do mercado criativo. Cada atividade será uma imersão de até três horas, com temas como diagramação, ilustração, aquarela, grafite, lambe-lambe, stencil, estamparia e design thinking.

No workshop de origami, Marcio Okabe irá ensinar uma forma completamente diferente dessa arte milenar japonesa de dobrar papéis. Os participantes irão aprender a fazer o Torus de Origami, uma peça interativa que é feita a partir de um papel retangular de 64 cm x 13 cm.

Sobre o Festival Internacional de Criatividade Pixel Show

O Pixel Show é o maior festival de criatividade da América Latina e acontece anualmente em São Paulo, desde 2005, no último trimestre do ano. Na última edição presencial, em 2019, reuniu mais de 53 mil pessoas para muita inovação, networking e negócios. O Pixel Show tem como tema central tendências, inspirações, cultura, arte, empreendedorismo, inovação e tecnologia, buscando fomentar e abastecer com ideias o mercado da economia criativa, sempre gerando impacto social positivo, inclusive nas áreas de saúde, sustentabilidade e educação, entre outras.

Em 2020 e 2021, em suas edições 100% online, foi assistido por mais de 130 mil pessoas, que geraram mais de 5 milhões de impressões, em mais de 75 países ao redor do mundo. Em 2024, chega à sua 19ª edição, desta vez em uma nova praça, Brasília. Também já foram realizadas quatro edições em outras capitais, sendo duas em Porto Alegre, uma no Recife e uma em Salvador.

*Com informações da Secti-DF

 

Fonte: Agência Brasília

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