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Projeto RAP é finalista da premiação nacional 5º Elemento Hip Hop

O Projeto RAP – Ressocialização, Autonomia e Protagonismo – está entre os dez finalistas da categoria Ação Social no prêmio 5º Elemento Hip Hop 2024, uma premiação nacional que conta com 15 categorias. A iniciativa do Governo do Distrito Federal (GDF) é composta por socioeducandos da Unidade de Internação de Santa Maria (UISM) e traz uma ressignificação da expressão Ritmo e Poesia, que é a definição do gênero musical rap.

“O retorno mais imediato é o resgate da autoestima desses jovens. Eles chegam sem expectativa, parece que perderam a capacidade de sonhar. Quando são atendidos pelo projeto, começam a ver novas perspectivas”, diz o idealizador do RAP, professor Francisco Celso | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

O projeto promove, desde 2015, a transformação de trajetórias de vida de adolescentes em condições de vulnerabilidade social por meio dos quatro elementos da cultura hip-hop: DJ, MC, Graffiti e Break. A nova premiação leva em consideração o 5º elemento, que é o conhecimento. A votação está disponível neste link e será encerrada em 31 de outubro.

“O reconhecimento de integrar o grupo de finalistas é uma prova clara da importância dessas ações, demonstrando que, com o apoio certo, esses jovens podem não só superar o ciclo de infrações, mas também alcançar o sucesso e realizar seus potenciais”

Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania

Após várias premiações e reconhecimento internacional, atualmente o programa conta com aportes financeiros por meio de emendas parlamentares que permitiram ampliar as ações e ofertar intervenções em outras unidades socioeducativas, além do acompanhamento de egressos.

A secretária de Justiça e Cidadania do DF (Sejus), Marcela Passamani, afirma que o GDF está dedicado à ressocialização de jovens e adolescentes, com o objetivo de integrá-los plenamente à sociedade. Para a gestora, a Sejus tem como prioridade criar e implementar programas e parcerias estratégicas em diversas áreas, alinhadas às diretrizes legais, para oferecer novas oportunidades e trajetórias promissoras aos socioeducandos.

“Iniciativas como essa proporcionam alternativas que quebrem o ciclo de vulnerabilidade e abram portas para um futuro mais promissor. O reconhecimento de integrar o grupo de finalistas é uma prova clara da importância dessas ações, demonstrando que, com o apoio certo, esses jovens podem não só superar o ciclo de infrações, mas também alcançar o sucesso e realizar seus potenciais”, destaca. “Projetos como esse são essenciais para que os jovens se vejam como detentores de direitos e protagonistas de suas próprias histórias, promovendo uma mudança de perspectiva fundamental para sua transformação”, complementa.

Novas perspectivas

A metodologia utilizada no projeto é a pedagogia ativa, tendo como intuito a reinserção dos jovens na sociedade e a não reincidência de atos infracionais. Por meio da arte e da economia criativa, já foram atendidos mais de 1.500 jovens em nove anos de projeto, cerca de 150 adolescentes por mês.

Segundo o idealizador do RAP, professor Francisco Celso Leitão Freitas, o projeto conseguiu um nível de quase 100% de não reincidência nos atos infracionais entre os participantes. “O retorno mais imediato é o resgate da autoestima desses jovens. Eles chegam sem expectativa, parece que perderam a capacidade de sonhar. Quando são atendidos pelo projeto, começam a ver novas perspectivas. Nós temos uma agenda lá dentro com atividades pedagógicas e culturais que dão espaço de fala e escuta, então notamos a melhora nas expressões orais, escritas e corporais deles”, ressalta.

O professor também destaca que a iniciativa vem ganhando notoriedade, com mais de 20 premiações adquiridas. “Estar concorrendo é sempre uma sensação nova. É importante colocar em evidência esses adolescentes e mostrar que eles são potência. A juventude é a solução e não o problema”.

Lançamento

O projeto já tem livros publicados, CDs e videoclipes. Entre as produções, há um lançamento nesta semana: o videoclipe Violência Nunca Mais, protagonizado pelos socioeducandos G.C. & L.H. A produção audiovisual denuncia as várias formas de violência reproduzidas no contexto escolar.

Fonte: Agência Brasília

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