Humanização do atendimento, redução do caso de doenças imunopreveníveis, cuidado com mulheres e recém-nascidos, promoção do bem-estar das pessoas com transtornos mentais e avaliação da sociedade em relação aos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). Estas são algumas das metas da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) para o período de 2024 a 2027, apresentadas nesta terça-feira (17), durante o “Seminário de Resultados do Projeto de Fortalecimento da Gestão Estadual do SUS”, realizado em Brasília (DF).
O evento contou com a presença de representantes de secretarias de Saúde de todo o país, que mostraram os resultados alcançados por meio de ações para planejar, monitorar e avaliar planos estaduais de saúde, além da melhoria de seus processos gerenciais. “É a primeira vez no Brasil que temos 27 planejamentos coerentes com os instrumentos de gestão, respeitando suas peculiaridades e especificidades”, comemorou a diretora executiva da Sustentabilidade e Responsabilidade Social do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC), Ana Paula Pinho. A instituição atuou no suporte técnico, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS).
“Temos que fazer projetos bem desenhados e colocarmos à disposição da população brasileira”, resumiu o secretário executivo do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Jurandi Frutuoso, que, durante o seminário, também destacou a implantação de novas tecnologias e a busca por eficiência no SUS.
Para alcançar tais resultados positivos, o coordenador de gestão dos Instrumentos de Planejamento do Ministério da Saúde, Rui Santos, afirmou que “é necessário ter planejamento e ter gestão.”
Na SES-DF, o projeto de fortalecimento da gestão estadual do SUS envolveu a implantação de um grupo de trabalho com uma técnica responsável pela melhoria dos processos de gestão, monitoramento e avaliação; atualização da identidade organizacional, revisão da missão, visão e valores; elaboração do Plano Distrito de Saúde; fortalecimento do Plano de Governo; e alinhamento com os demais instrumentos de planejamento, como a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), a Lei Orçamentária Anual (LOA) e o Plano Plurianual (PPA). A alta gestão do governo do Distrito Federal (GDF) e da SES-DF apoiaram o ciclo de planejamento.
A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, convidada para a mesa de abertura, ressaltou a singularidade do Distrito Federal. “Tudo o que se faz na capital precisa ser original, porque não há outro território semelhante”, disse. A gestora destacou a importância das capacitações, da avaliação das iniciativas pela população e do diálogo entre os entes federativos. “Tudo o que construímos nos últimos anos veio para que estivéssemos alinhados”, completou.
*Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)
Fonte: Agência Brasília