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Distrito Federal
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GDF concedeu à CEB a gestão do serviço, que vai investir cerca de R$ 300 milhões para substituir e instalar novas luminárias em todas as regiões administrativas

Com investimento de aproximadamente R$ 300 milhões, a iluminação pública do Distrito Federal será toda de LED nos próximos anos. Nesta segunda-feira (4), o governador Ibaneis Rocha assinou o contrato de concessão do serviço à Companhia Energética de Brasília (CEB Ipes).

A duração do acordo é de 30 anos e os recursos a serem aplicados na substituição das luminárias são da própria CEB Ipes. A meta é fazer a troca de todas as 300 mil luminárias em três anos, além de instalar novos pontos.

Durante a assinatura, o governador Ibaneis Rocha pontuou que o DF deve ser a primeira unidade da Federação a atingir essa meta. “Em breve teremos todo o DF iluminado com lâmpadas de LED. É um projeto que estamos tocando desde 2019, com bastante cuidado. Esse contrato traz desenvolvimento para o DF, e nós devemos ser, talvez, a primeira cidade completamente de LED no Brasil. Isso nos deixa felizes porque estamos na capital do Brasil e esse exemplo vai ser dado por uma empresa pública, que é a CEB”, disse Ibaneis Rocha.

Com a outorga, a CEB Ipes passa a ser responsável pela modernização, eficiência e expansão de todo o parque de iluminação pública do Distrito Federal. O acordo, aprovado pela Câmara Legislativa do DF (CLDF), tem participação das secretarias de Obras e Infraestrutura e de Planejamento, Orçamento e Administração, além da Consultoria Jurídica do governo e da Procuradoria-Geral do DF (PGDF).

Desde 2019, a CEB Ipes substituiu mais de 130 mil luminárias tradicionais de vapor de sódio (amarelas) por LED. O trabalho demandou um investimento de R$ 90 milhões, pago com recursos da Contribuição de Iluminação Pública (CIP), até então administrados pela Secretaria de Obras do Distrito Federal (SODF).

Vantagens do LED

Em linhas gerais, a opção pelo LED – as chamadas lâmpadas brancas – se dá pela melhora na luminosidade das ruas, pelo aumento da segurança da população e pela redução do gasto com energia, com uma economia que pode chegar a 50%.

Atualmente, o DF é iluminado majoritariamente por lâmpadas amarelas, de vapor de sódio. Elas consomem mais e geram custos maiores, além de não colaborarem com o meio ambiente.

Recicláveis, as lâmpadas de LED chegam a ter 60 mil horas de vida útil, enquanto as de vapor de sódio chegam, no máximo, a 32 mil horas. Por terem maior durabilidade, as de LED demandam menos trocas e, consequentemente, menor custo com mão de obra para manutenção do sistema.

Além disso, o LED é mais resistente e não utiliza filamentos metálicos, descarga de gases, radiação de raios ultravioleta e vidro. Outra vantagem é um índice de resolução maior. O chamado Índice de Resolução de Cor (IRC) do LED é categoria 70, contra 20 da de vapor de sódio.

Ian Ferraz, da Agência Brasília | Edição: Igor Silveira

Foto: Gilberto Alves/CEB Ipes

Foto: Renato Alves/Agência Brasília

Fonte: Administração Regional de Samambaia

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