O Grupo de Capoeira Beribazu, fundado em 1972 aqui na capital federal, está de volta às apresentações públicas depois das restrições impostas em decorrência da pandemia da Covid-19.
Após encontro com o Administrador da cidade, Bispo Renato Andrade, um dos integrantes do Beribazu, o capoeirista Junior Hural Black, acertou a apresentação festiva no Centro Cultural do Taguaparque,.
Será neste final de semana, o “Viva Capoeira”, quando haverá formatura, graduação e batismo de integrantes do grupo.
Na verdade, segundo explicou o Hural Black, trata-se de uma semana de eventos com apresentações que culminarão, neste sábado (27) e domingo (28), em espetáculos no Taguapoarque.
É importante situar e explicar o significado do Grupo Beribazu. Fundado há 49 anos pelo Mestre Zulu, o grupo iniciou sua trajetória no Colégio Agrícola de Planaltina.
Depois do afastamento do Mestre Zulu, em 1994, o Grupo passou a ser conduzido por um coletivo de mestres e contramestres, denominado Conselho de Mestres.
E a marca Beribazu cresceu e diversificou. Possui núcleos em Goiás, Espírito Santo, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Maranhão, Ceará e Piauí. Além de incursões no exterior, em países como Argentina, Itália e Polônia.
Hural Black explica que o Beribazu é formado por pessoas de diferentes grupos sociais, desde profissionais liberais, passando por trabalhadores, servidores públicos e até empresários.
Ele considera que a “capoeira é uma expressão de liberdade, não é um esporte em si mesma, mas uma manifestação das raízes culturais desse imenso Brasil”.
É um misto de arte e luta, tendo a capoeira como folguedo de origem popular. O Grupo Beribazu conta com 215 docentes, sendo 19 mestres, além de 95 estagiários.
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