Muito trabalho está sendo feito para que os foliões do DF curtam o Carnaval com mais tranquilidade. Neste sábado (1º), nove equipes da Vigilância Sanitária se espalharam pela capital para fiscalizar os bloquinhos que devem animar o brasiliense. Seis equipes estão nas ruas entre desde às 15h até às 22h, enquanto outras três vão atuar das 19h até as 7h de domingo.
Nove equipes de Vigilância Ambiental fiscalizam os blocos de Carnaval no DF; os agentes fiscalizam os alimentos comercializados e a estrutura dos banheiros, postos médicos e ambulâncias no local | Foto: Yuri Freitas/Agência Saúde-DF
Ao todo, 24 auditores de atividades urbanas da Vigilância Sanitária entraram em ação, fiscalizando itens que vão desde o licenciamento dos blocos carnavalescos até a regulamentação das empresas que prestam serviços aos foliões. Os agentes também realizaram vistorias nos alimentos comercializados, analisaram as estruturas dos postos médicos e das ambulâncias – considerando as rotas de fuga para os serviços de urgência e emergência – e conferiram a disponibilidade de banheiros químicos, garantindo que estivessem em condições adequadas e na proporção correta para cada evento.
Patrícia Raindo é uma das auditoras em campo. Ela explica que a fiscalização da Vigilância Sanitária começa antes mesmo de o primeiro confete ser lançado. “Antes da liberação dos blocos, analisamos a planilha com o cálculo dos riscos sanitários, baseados no público esperado. No documento, elencamos os riscos a partir de fatores como condições ambientais, tipo de evento e perfil do público, localização, disponibilidade de acesso à água, oferta de bebida alcoólica, entre outros. Com base nesses dados, é calculada a quantidade de postos médicos e ambulâncias necessárias para cada bloco, assim como o número de banheiros químicos”, ressalta.
Os agentes vêm acompanhando os blocos desde a semana passada, ainda no pré-Carnaval. Entre 21 e 23 de fevereiro, foram fiscalizados oito bloquinhos, sete postos médicos e 11 ambulâncias. Ao todo, foram emitidos sete autos de infração, mas nenhuma apreensão foi realizada nem houve interdição durante o período.
*Com informações da SES-DF
Fonte: Agência Brasília