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Em Rondônia, projeto promove a cultura de paz no ambiente escolar

Respeito, tolerância e diálogo, três palavras que, se colocadas em prática, podem evitar muitos conflitos. Para que isso aconteça é urgente a necessidade de promover a cultura de paz em todas as esferas da sociedade. Com esse propósito foi lançado o Teia Judiciária, projeto do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO), desenvolvido pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Soluções de Conflitos (Nupemec), que integra a estrutura da Corregedoria-Geral da Justiça e conta com a parceria da Secretaria de Educação do Estado de Rondônia (Seduc). A iniciativa lançada neste mês de setembro ensina métodos de apaziguar conflitos no ambiente escolar, por meio de treinamentos de mediação. A iniciativa pretende alcançar alunos, pais, professores e servidores de escolas da rede estadual.

A Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Flora Calheiros, em Porto Velho, é a primeira a receber a ação. Por ser uma escola que atende mais de 4 mil alunos, acaba protagonizando conflitos, fato que determinou a escolha para dar início ao projeto de promoção à cultura de paz. Inicialmente as atividades são realizadas a cada 15 dias com estudantes de uma turma do 9° ano, e mensalmente com professores e servidores. A ideia é prevenir e combater a violência, não apenas na comunidade escolar, mas também no bairro onde a unidade está inserida.

Os encontros promovidos pelo projeto, contam com a colaboração da psicóloga e mediadora das Varas de Família, Isabela Paludo, servidora com vasta experiência na área. De acordo com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), no retorno após o período da pandemia, em que os estudantes ficaram muito tempo em casa, houve aumento da violência, conflitos escolares e familiares, que chegaram até a escola. Além de trazer benefícios para o aluno e toda a comunidade escolar, os ensinamentos trabalhados no Projeto Teia Judiciária pretendem promover a capacidade crítica dos jovens para que tomem boas decisões quanto aos problemas e conflitos que se apresentarem ao longo de sua vida.

Fonte: TJRO

Fonte: Portal CNJ – Agência CNJ de Notícias

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