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Jovem aprendiz: TRT da 8ª Região recebe nova turma

Faz parte do processo de amadurecimento de um jovem a construção de expectativas sobre seu futuro e sua vida profissional. No decorrer de seu crescimento, alimenta sonhos de se tornar um grande profissional nas mais diversas áreas e almeja o tão sonhado primeiro emprego com carteira assinada, e a aprendizagem é um caminho para isso.

Nesta semana essa trajetória se tornou realidade para dez jovens que ingressaram no programa Jovem Aprendiz, do Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT8), que conta com a supervisão da Comissão de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo de Aprendizagem. Um deles é Rian Santos, que comemora a realização do sonho. “Eu vou trabalhar na área que me chama muito atenção, que é informática. Estou muito feliz com essa oportunidade e, também, de poder conciliar os estudos com o meu primeiro emprego. Vou começar uma nova história aqui no Tribunal.”

A manipuladora de alimentos Raimunda Gomes conta que, dos seus seis filhos, quatro já foram beneficiados pela iniciativa. “Minha família participou deste projeto, sou muito grata, pois aqui dá uma oportunidade para os jovens e tiram eles da rua, da marginalidade, e aqui ganham uma função, formam para uma profissão. Hoje um dos meus filhos já se tornou padrinho de outros jovens”, contou.

Iniciado em 2014, o programa Jovem Aprendiz Legal foi idealizado pelo desembargador José Maria Quadros de Alencar. A implantação contou com a atuação da Escola Salesiana do Trabalho e do Centro de Integração Empresa e Escola (CIEE). “O TRT8 foi pioneiro nesse tipo de iniciativa, que tinha um duplo objetivo estratégico: inclusão de jovens de famílias de baixa renda e incentivar esses jovens a fazer carreira no TRT8 como estagiários, servidores e magistrados”, destacou o magistrado.

Para a desembargadora do TRT8, Zuíla Dutra, que coordena o Programa de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem no TRT8, a aprendizagem é um direito de todo adolescente com idade a partir de 14 anos, e garantido aos jovens por meio do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). “A aprendizagem representa a porta de entrada, o caminho seguro para o trabalho decente. O primeiro emprego de uma forma digna e que mantém o adolescente e o jovem na escola.”

Fonte: TRT8

Fonte: Portal CNJ – Agência CNJ de Notícias

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