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Judiciário de Adamantina (SP) leva combate à violência doméstica a escolas

O Poder Judiciário de Adamantina participou na quinta-feira (17/2) de encontro virtual com profissionais da Educação e alunos da região de Alta Paulista para conversar sobre direitos humanos e igualdade de gênero. Participaram como palestrantes a juíza Ruth Duarte Menegatti, da 3ª Vara Judicial de Adamantina, a psicoeducadora Denise Alves Freire e a professora e dirigente regional de ensino Irmes Mary Mattara. Cerca de 400 pessoas acompanharam as exposições, além dos acessos de dentro das salas de aulas. A transmissão foi resultado de parceria com a Secretaria Estadual de Educação.

Desde 2018, o Judiciário e o Ministério Público locais apoiam ações de combate e enfrentamento da violência contra a mulher por meio da educação. Com a publicação da Lei 14.164/21, que inclui conteúdos sobre a prevenção da violência contra a mulher nos currículos da Educação Básica, a Justiça passou a contribuir com a implementação legislativa na prática escolar.

A live “Um Convite para Mudanças” trouxe reflexões quanto à construção de uma cultura voltada à igualdade. Foram abordados conceitos de gênero, evolução do feminismo, legislações, direitos humanos e formas práticas de aplicação, no âmbito escolar, dos assuntos debatidos. Houve participação ativa dos alunos e engajamento dos professores, que terão acesso contínuo ao material exposto. O evento foi acompanhado por todas as escolas estaduais de Adamantina que funcionam em período noturno e também por equipes de outros lugares, como Dracena, Araçatuba e Ribeirão Preto.

De acordo com a magistrada Ruth Duarte Menegatti, o Poder Judiciário fará trabalho de capacitação contínua desse tema na região. “Há situações diárias no espaço escolar que revelam atitudes machistas e discriminatórias, sem que haja reação adequada contra elas”, observou a juíza. “Referidas situações são perversas, pois fazem com que as meninas saiam da escola achando que são mais frágeis que os meninos, passando a acreditar que não são capazes de fazer que os meninos fazem. Incorpora-se, deste modo, um sentimento de inferioridade e de dependência, o que alimenta o machismo, a discriminação e a violência”, afirmou. “Ademais, é cediço a importância da interrupção da violência, podendo provocar uma maior vulnerabilidade da mulher, com graves riscos e prejuízos, motivo pelo qual o espaço escolar pode também ser um grande instrumento de fortalecimento da família”, concluiu.

Fonte: Portal CNJ – Agência CNJ de Notícias

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