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Painel relembra papel das mulheres na história do judiciário do DF

Mulheres de destaque no cenário local compartilharam suas experiências profissionais no painel “O TJDFT pela Ótica das Mulheres que Constroem a História da Justiça”, realizado em 21 de maio. O evento marca as comemorações ao Dia da Memória do Poder Judiciário.

Confira como foi o evento na íntegra

A 1ª vice-presidente do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), desembargadora Ana Maria Duarte, relembrou a trajetória que as mulheres têm traçado na Justiça do DF. Em outubro de 1967, Maria Carmem Ribeiro se tornou a primeira mulher a tomar posse como juíza substituta. No ano passado, a participação feminina no Tribunal atingiu a marca de 52,67%.

“Nós viemos para protagonizar histórias e fazer memória junto de nossos colegas. Se em 1967, demos posse à nossa primeira magistrada, hoje, com minhas colegas Desembargadoras Sandra De Santis e Carmelita Brasil, somos três mulheres compondo a alta administração desta Corte em parceria com o Presidente, Desembargador Romeu Gonzaga Neiva. Todos comprometidos em fazer com que o nosso TJDFT continue a ser reconhecido como Tribunal no qual predomina o respeito e a não discriminação de qualquer espécie, inclusive a de gênero”, destacou a desembargadora.

O presidente do TJDFT, desembargador Romeu Gonzaga Neiva, ressaltou que as mulheres estão cada vez mais ocupando espaço na justiça local. Para ele, o evento é oportuno para manter viva a história das mulheres que ajudam a construir a história e a incentivar futuras gerações.

Parcerias

A procuradora-geral de Justiça do Distrito Federal, Fabiana Costa Barreto, mostrou os esforços do Ministério Público do Distrito Federal e dos Territórios para promover a representatividade. “Nas últimas seis gestões, quatro foram presididas por mulheres. Ao refletir sobre a participação feminina no Poder Judiciário, não há dúvidas de que alcançamos muitas conquistas, porém ainda há uma longa caminhada”, comentou. Ela lembrou ainda, dentre as parcerias feitas com o TJDFT, a que envolve a proteção das mulheres vítimas de violência doméstica.

Essa parceria também foi ressaltada pela defensora pública-geral do DF, Maria José Silva. Juntas, as instituições realizam os projetos Maria da Penha vai à Escola e o Renovação Homens. “Isso reforça cada vez mais a nossa vontade em atuar em comunhão de esforços para mudar a realidade das mulheres no nosso país. Afinal, um sistema de justiça unido pode fazer mais e melhor por todos os assistidos e assistidas”, frisou.

A procuradora-geral do DF Ludmila Lavocat Galvão, por sua vez, destacou as iniciativas que o TJDFT vem desenvolvendo, como o Cejusc Fiscal e o Centro de Inteligência. “O TJDFT tem participando ativamente dos projetos que buscam diminuir a judicialização, seja evitando a propositura de novas ações seja propondo soluções para os processos em tramitação”, relatou.

Todo esse trabalho conjunto resulta na melhoria da prestação jurisdicional, o que pode ser sentido pelos jurisdicionados. Berenice – parte que acionou o Poder Judiciário para solucionar os conflitos com o ex-companheiro – relatou o seu caso e testemunhou: “Senti confiança na justiça”.

Papel da mulher

A representante da Comissão da Mulher Advogada da OAB-DF, advogada Nildete Santana, destacou que o papel da mulher no judiciário e da mulher advogada está ficando cada dia mais evidente. “Se no passado próximo tínhamos apenas duas mulheres no Poder Judiciário e uma ou duas mulheres advogando, hoje nós temos tantas mulheres mostrando sua competência e sua capacidade em todas essas áreas. (…) Precisamos a cada dia de maior representatividade, precisamos ressignificar o papel da mulher em todas as áreas de conhecimento e em todas as áreas de atuação”, pontuou.

O pensamento de Nildete foi compartilhado pela também advogada Célia Arruda. “A presença feminina ainda não corresponde ao que se espera em termos de paridade. Estamos ainda em luta. (…) Diversidade é fator de democracia. É sinal de que há espaço para todos”, finalizou.

Memória do Poder Judiciário

O Dia da Memória do Poder Judiciário foi instituído pela Resolução 316/2020 do CNJ, sendo celebrado no dia 10 de maio. O objetivo é promover o resgate e preservação da história dos vários tribunais do país, e por conseguinte, a preservação da história da sociedade brasileira, considerando ainda a importância da Memória como parte do Patrimônio Cultural brasileiro (art. 216 da Constituição Federal).

Fonte: TJDFT

Fonte: Portal CNJ – Agência CNJ de Notícias

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