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Tribunal da Paraíba firma convênio para atendimento às vítimas de violência doméstica

O Tribunal de Justiça da Paraíba, por intermédio da Coordenadoria da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar, com a participação da Associação das Esposas dos Magistrados (AEMP) e da Gerência de Qualidade de Vida, firmou Convênio de Cooperação Técnica com a Faculdade Maurício de Nassau (Uninassau). A assinatura do documento aconteceu na tarde desta segunda-feira (30), na sede do Anexo Administrativo do TJPB, em reunião conduzida pela Vice-Presidente do Tribunal de Justiça, Desembargadora Maria das Graças Morais Guedes.

A finalidade é proporcionar suporte psicológico às mulheres vítimas de violência doméstica, encaminhadas pela Coordenadoria da Mulher do TJPB, por meio de estágios supervisionados de alunos do 9º período do Curso de Psicologia da Uninassau. O serviço dará, também, assistência às crianças e adolescentes, filhos das mulheres vítimas, bem como, aos homens envolvidos em violência doméstica, através de acompanhamento psicológico. Os atendimentos serão realizados no “Espaço Saúde Mental”, no Centro Profissionalizante Nossa Senhora de Fátima, localizado na sede da Associação das Esposas dos Magistrados. A coordenadora da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar do TJPB, juíza Anna Carla Falcão disse ser a formalização do convênio de extrema importância para a pauta do enfrentamento da violência doméstica, pelos benefícios que proporcionará.

“A violência contra a mulher leva a muitas consequências, tanto para as vítimas, quanto para os filhos das vítimas, como também, para os agressores, e neste sentido a Coordenadoria da Mulher buscou, através da Uninassau, esse apoio no que diz respeito ao atendimento psicológico. O intuito é que a vítima não volte a permanecer no ciclo da violência, e, também, envolvendo seus filhos, que são os maiores prejudicados nessa contenda”, destacou a magistrada. Anna Carla Falcão lembrou, ainda, que, muitas vezes, as vítimas conseguem sair da violência, e os agressores entram em outros relacionamentos, fazendo outras vítimas, reincidindo na violência. Eles serão encaminhados pela Coordenadoria da Mulher para serem submetidos ao atendimento psicológico, a fim de se conscientizarem e mudarem o  pensar sobre o tratamento com a mulher, seja no aspecto físico, psicológico e patrimonial, conforme pontuou a coordenadora.

Para a presidente da AEMP, Carmen de Fátima Benevides, a parceria é da maior relevância, pois atende a um dos principais objetivos da Associação, a filantropia. Ela enfatizou que o trabalho realizado no Espaço Saúde Mental tem surtido um significativo efeito para as famílias que buscam ajuda.

“Preparamos tudo com muito amor, dentro dos pedidos da coordenação de psicologia, na qual a psicóloga Penha Pontes acompanha os estagiários e os pacientes, com todo o material necessário para o desenvolvimento de um excelente trabalho”, enalteceu Carmen Benevides. A reitora do Centro Universitário da Uninassau, Érica Norimar Gonçalves salientou ser de muita importância o convênio entre as instituições, promovendo a inclusão de práticas,  aprendidas, muitas vezes, em salas de aula, cujo tema, relevante, representa uma necessidade social. “A parceria com o Tribunal de Justiça chancela a importância do cuidado e do olhar das entidades para esta situação. A violência contra a mulher está numa incidência grande, que não atinge só a mulher, mas todo o seio familiar. Esse é um projeto muito significativo para a sociedade”, realçou Érica Gonçalves.

Assinaram o Termo de Cooperação Técnica a Desembargadora Maria das Graças Morais Guedes, a coordenadora da Mulher, Anna Carla Falcão, a gerente da Gevid, Valéria Beltrão, a presidente da AEMP, Carmen Benevides, a reitora da Uninassau, Érica Gonçalves e o coordenador do Curso de Psicologia, Sócrates Pereira. Presentes ao evento, a juíza auxiliar da Vice-Presidência, Michelini Jatobá, a  coordenadora de Saúde Mental da Gevid, Penha Pontes, a servidora da Coordenadoria da Mulher, Angela Maria Ramalho, a supervisora da AEMP, Fernanda Gadelha, e a advogada da Uninassau, Nathalya Ribeiro.

Fonte: TJPB

Fonte: Portal CNJ – Agência CNJ de Notícias

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