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Viaduto do Itapoã/Paranoá fará parte do Complexo Viário Saída Leste

Em fase final de acabamento, o Viaduto do Itapoã/Paranoá é a primeira de uma série de obras de mobilidade urbana realizada pelo Governo do Distrito Federal (GDF) nas vias que conectam as regiões administrativas e que receberá o nome de Complexo Viário Saída Leste. Além da entrega do elevado, o pacote de intervenções na área inclui a duplicação de 5,3 km da DF-250 e a pavimentação de 6 km na DF-456, somando quase R$ 63 milhões em investimentos.

O nome do complexo foi antecipado nesta terça-feira (2) pelo secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, durante visita às obras do viaduto. O elevado está recebendo inspeções semanais de representantes de órgãos do GDF até a inauguração completa da estrutura viária. “A equipe está toda envolvida, em várias áreas do governo – Detran-DF, Semob, DER – para que tudo fique pronto o quanto antes”, enfatizou.

José Humberto Pires de Araújo (esq.): “A Saída Leste está sendo beneficiada não só com a obra do viaduto, mas com um conjunto de obras que vai facilitar a vida de quem mora nessa região” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília

Na ocasião, o secretário lembrou que as vias contempladas pelo Complexo Viário Saída Leste conectam as cidades do Itapoã e Paranoá e também são utilizadas para o deslocamento dos motoristas que vão de Planaltina, Vale do Amanhecer, Arapoanga, Sobradinho e Colorado com destino ao Plano Piloto.

“Por essa importância, essa região da Saída Leste está sendo beneficiada não só com a obra do viaduto, mas com um conjunto de obras que vai facilitar muito a vida de todo mundo que mora nessa região ou que entra e sai de Brasília”, acrescentou José Humberto.

Fase de acabamento

A atual fase da obra é de conclusão das calhas de drenagem superficial e no plantio de grama nos taludes que margeiam as pistas de rolamento

Com investimento de R$ 33 milhões, o Viaduto do Itapoã/Paranoá conecta a DF-250 à DF-015. Atualmente, o foco dos trabalhos das equipes do Departamento de Estradas de Rodagem (DER) está na conclusão das calhas de drenagem superficial e no plantio de grama nos taludes que margeiam as pistas de rolamento.

Posteriormente, serão realizados os serviços de sinalização horizontal e vertical, além da instalação dos postes de iluminação pública da CEB Ipes.

“Toda a parte estrutural e viária da obra já foi finalizada, incluindo as pistas de rolamento, e estamos fazendo, debaixo de chuva inclusive, todo esse acabamento final para entregar essa importante obra para a comunidade do Distrito Federal”, detalhou o superintendente de Obras do DER, Cristiano Cavalcante.

Nailton Borges Cardoso comemora: “Para sair daqui, a gente perdia horas. Agora, está muito rápido e vai ficar mais rápido ainda”

O viaduto deve solucionar os recorrentes congestionamentos na região, especialmente nos horários de pico. A estimativa é de que os 30 mil condutores que trafegam pelo local todos os dias sejam beneficiados com a obra viária. A construção é executada por um consórcio de empresas terceirizadas e gerou cerca de 200 empregos diretos e indiretos.

Em dezembro, o DER liberou as pistas superiores do elevado, facilitando o acesso assim que o trecho foi concluído. A medida contribuiu para dinamizar a circulação pela região, reduzindo o tempo de deslocamento e os congestionamentos antes mesmo da entrega integral da obra viária.

A estrutura conta com dois níveis: o inferior, com acesso entre Sobradinho e a Barragem do Paranoá; e o superior, entre a região de condomínios e o Lago Norte. Tanto a parte inferior quanto a superior terão três faixas em cada sentido. Além disso, haverá nove alças de acesso para o viaduto.

O freteiro Nailton Borges Cardoso, 54 anos, trafega diariamente pela região e viu, na prática, a melhora na fluidez do trânsito com a liberação da parte superior. “Antes do viaduto, o trânsito era horrível, era muito grande. Para sair daqui, a gente perdia horas. Agora, está muito rápido e vai ficar mais rápido ainda”, avaliou.

Para a lojista Tatiane Sampaio, 29, outro ponto que melhorou com a obra foi a segurança viária. “Tinha muito acidente porque as pessoas tentavam fazer manobras proibidas e acabavam se acidentando. Até mesmo para pedestre era bastante perigoso atravessar por lá”, relatou.

Fonte: Agência Brasília

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